CAPÍTULO 18
Cena 1. Rio de Janeiro - Delegacia / Sala da Simone / Fim de Tarde
Um pouco
depois...
Sérgio se ajeita na cadeira: E foi
essa a história que aconteceu. Foi isso o que aconteceu. Quem atirou em mim foi
a Clarice. Ela é a verdadeira assassina da história.
Simone se levanta: Meu Deus cada um
conta uma história diferente da outra. – ela olha para Barros. – Tira ele da
sala e volta aqui.
Corte descontínuo.
Barros se senta de frente para
Simone: Chegou a que conclusão?
Simone confusa: Não sei Barros, não
sei. Minha vontade é arquivar esse caso e deixar pra lá. Esse jogo dessas duas
já virou uma palhaçada e o cara que levou o tiro entrou no meio pra defender a
patroa. Isso virou uma disputa. Sabe?
Barros: Mas e se você convencer o
mordomo a desistir da queixa? Essa investigação só continuou por que o mesmo
resolveu denunciar o caso.
Simone se senta: Por isso eu estou
falando que virou um jogo isso. Mas a história que a Alice contou faz todo o
sentido. Eu fico num beco sem saída, mas preciso fazer a coisa certa. Pega uma
intimação. Eu quero que você prenda a Clarice para depoimentos.
Os dois se entreolham.
Cena 2. Rio de Janeiro – Ilha do Governador / UFRJ – Cidade Universitária
/ Fim de Tarde
Stacy ainda encara os dois se
beijando. Ela começa a bater palmas, ainda chorando. Gustavo e Amanda se
afastam.
Stacy furiosa: AH PAROU? ESTAVA TÃO
LINDA ESSA CENA. LINDA A CENA. PARECIA DE FILME. CADÊ? CONTINUA!
Gustavo sem reação: Não é nada
disso do que você está pensando. – ele e Amanda se entreolham. – Eu posso
explicar.
Stacy limpa as lágrimas: Não
precisa. Não precisa. O que eu vi aqui agora já ficou bem explicado.
Stacy sai correndo.
Amanda sem reação: Meu Deus. Não
acredito que isso aconteceu. Vá atrás dela. É melhor.
Gustavo sai correndo: STACY! STACY!
ESPERA. POR FAVOR. A GENTE PRECISA CONVERSAR.
Stacy correndo: ME ESQUECE GUSTAVO!
Ele consegue alcançar a jovem e lhe
puxa pelos braços.
Gustavo segurando Stacy: Por favor.
Me deixa explicar.
Stacy chorando: Explicar o quê?
Explicar aquilo que não tem explicação ou o que já está explicado? Vocês se
adoram. Eu sou a intrusa de tudo. Me deixa ir.
Gustavo sério: Não dificulta as
coisas.
Stacy chorando: Quem está
dificultando as coisas é você. ME SOLTA. VOCÊ ESTÁ ME MACHUCANDO.
Gustavo lhe solta: Não faz isso
comigo. Não faz isso com a gente.
Stacy prendendo o choro: A gente
não existe mais. Eu cansei de ficar nessa briga de gato e rato com você. Nessa
briga de sentimentos que no fim quem sai machucada sou eu... A mais fraca.
Quando eu mais preciso, você resolve sumir. E parece que quando aparece é pra
me fazer sofrer. Eu cansei! Eu não vou ficar prendendo você. Acabou Gustavo.
Vai lá, aproveita e seja muito feliz. Muito mesmo. É só isso que eu te desejo.
Stacy
corre chorando. Gustavo fica sem chão.
Cena 3. Rio de Janeiro – Leme / Apt. da Clarice / Fim
de Tarde
Leandro e
Clarice estão sentados na sala.
Clarice
pega a identidade: Eu já disse que essa história de identidade é mentira. Eu
não sei de onde tiraram isso. Deve ser alguém de muito mau gosto que inventou
essa palhaçada.
Leandro: Eu
ainda não engoli essa história. – ela pega a identidade de volta. – Você ficou
aqui rodeando, rodeando e não saiu do lugar. Essa história sua não me
convenceu.
Clarice se
levanta: Então você prefere acreditar nos outros? Em quem enviou essa
palhaçada? Eu esperava mais de você, Leandro.
Leandro: Eu
não falei se acredito em você ou nos outros. Eu falei que essa sua história não
me convenceu. Mas se você está dizendo que inventaram, eu acredito. Eu confio em
você. – ele se levanta e abraça a mulher.
Kiara desce
a escada sorrindo.
Kiara
sorri: Quanto tempo não via uma cena tão bonita assim em família. Vocês estão
desde àquela hora conversando?
Clarice
sorri: A gente tem assunto. Nosso papo sempre rende. Mas agora tudo já se
resolveu. Cadê as crianças?
Kiara se
senta: Estão em seus respectivos quarto. Só a Paloma que não estava no quarto.
Você a viu saindo?
Clarice
sorri: A Paloma nem passou pela sala. Não a vi desde a hora que cheguei.
Kiara se
levanta furiosa: Não vai me dizer que ela está trancafiada dentro do quarto do
Igor.
Leandro
olha para Clarice: Kiara você cria uma obsessão pelo Igor. Meu filho não vai
abusar da Paloma não. Eles são primos! E Igor pode ter um parafuso a menos, mas
é respeitador.
Kiara: Eu
não gosto desses dois juntos. Não gosto mesmo. Esse romance entre primos é
coisa de antigamente. E mesmo assim, contra a vontade dos pais.
Leandro: E
hoje com o passar do tempo, o país ficou mais liberal. Não seria justo aceitar
todas as formas de amor?
Kiara sem
paciência: Ai não enche Leandro! – a campainha toca. – Eu atendo.
Ela vai até
a porta e abre.
Kiara
assustada: Polícia!
Barros
invade a casa: POLÍCIA! – ele mostra o distintivo. – Estou procurando por
Clarice Diniz.
Clarice se
assusta: Sou eu mesma. Algum problema?
Barros lhe
entrega a intimação: Você está presa! – Clarice pega assustada e lê. – Vai
ficar presa até esclarecer umas coisinhas.
Clarice
desesperada: Presa?!
Leandro
fica sem entender nada.
Cena 4. Rio de Janeiro – Copacabana / Apt. da Célia /
Dia
Petrônio
está sentado assistindo televisão. Célia vem do quarto.
Célia:
Nossa a gente se mudou pra cá e tudo virou uma confusão. Você sabe onde está
aquele meu relógio dourado?
Petrônio: A
última vez que vi estava dentro daquela caixa de papelão que ficou perto do
guarda-roupa.
Célia
estranha: Aquela caixa não estava vazia? Eu me lembro de ter esvaziado tudo.
Petrônio
fixado na televisão: Procura direito que você acha.
Célia vai
até o quarto e revira a caixa. Ela acaba encontrando um bilhete. Ela lê o
bilhete assustada.
Célia
assustada: Datado no ano de 2015. Que palhaçada é essa?!
Ela vai até
a sala.
Célia
desliga a televisão: Que carta é essa, Petrônio?
Petrônio se
levanta: Não sei do que você está falando. Liga a televisão!
Célia furiosa:
AH NÃO SABE? “ALICE MEU AMOR” – ele pega a carta. – COM A DATA DESTE ANO. VAI
ME DIZER QUE NÃO SABE DO QUE EU ESTOU FALANDO?
Petrônio
furioso: VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE MEXER NAS MINHAS COISAS!
Célia rasga
a carta: VOCÊ QUE NÃO TINHA O DIREITO DE FAZER ESSA PALHAÇADA. VOCÊ ARQUITETA
UMA VINGANÇA DURANTE ANOS PRA DEPOIS FAZER UMA DECLARAÇÃO PRA BANDIDA?
Petrônio
debochada: Mas não é você que diz que não é vingança e sim justiça. Você é uma
piada pronta Célia.
Célia
estapeando Petrônio: SAI DO MEU APARTAMENTO. SOME DA MINHA VIDA SEU DESGRAÇADO.
SOME DA MINHA VIDA!
Petrônio
empurra Célia: EU VOU EMBORA SIM. MAS EU VOU CONTAR TUDO. EU CONTO TUDO PRA
ALICE.
Célia se
ergue rápida e pega uma arma: EU VOU TE MATAR SEU DESGRAÇADO. EU VOU ACABAR COM
VOCÊ. – ela aponta a arma para Petrônio. – VOCÊ SÓ SAI DAQUI MORTO.
Petrônio
abre os braços: ENTÃO VAI! ATIRA! CRIA CORAGEM E ATIRA. SOLTA ESSA VILÃ QUE TEM
DENTRO DE VOCÊ E VAI. ATIRA! NO FUNDO VOCÊ NUNCA QUIS JUSTIÇA. SEMPRE QUIS SE
VINGAR POR TER SIDO UMA MULHER FRACASSADA, ENQUANTO A ALICE SE TORNOU ESSA
MULHER LINDA E MARAVILHOSA.
Célia atira
no jarro: CALA A BOCA SEU IDIOTA. EU DESVIEI A ARMA DESSA VEZ, MAS A PRÓXIMA
VAI CERTEIRA. SOME DA MINHA CASA. SOME AGORA!
Petrônio:
EU VOU SIM. MAS EU VOU CONTAR TUDO PRA ALICE.
Petrônio
vai embora e bate a porta forte.
Célia
dispara um tiro na lamparina: DESGRAÇADO! – e dispara outro no jarro. –
MALDITO! – e dispara outro. Ela taca a arma longe. – EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ
ACABAR COM A MINHA VIDA. NÃO VOU!
Ela
sai quebrando tudo dentro de casa.
Cena 5. Rio de Janeiro - Delegacia / Sala da Simone / Noite
Alice está
sentada na sala de Simone. Clarice chega.
Simone
sorri: O bom filho a casa torna. Sente-se.
Clarice se
senta ainda assustada.
Alice
debocha: Parece que o jogo virou amiguinha.
Clarice
furiosa: Você me paga sua desgraçada.
Simone: Sem
trocas de amores aqui, por favor. Eu vou direto ao assunto. Qual das duas vai
confessar que atirou no Sérgio? – um silêncio predomina. – Ótimo. Vou ter que
prender as duas até descobrir tudo. É isso?
Clarice:
Essa mulher mentiu. Ela que atirou no Sérgio e está fazendo o jogo virar contra
mim. Só que eu não tenho envolvimento nessa tentativa de matar o mordomo dela.
Ela usa a arma. Ela atirou!
Alice:
MENTIROSA!
Simone: Sem
gritar! – ela se ajeita na cadeira. – Vocês duas sabem que essa arma que foi
usada está registrada no nome de Nelson. Nenhum de vocês se chama Nelson até
onde eu sei. Quem é Nelson? – O silêncio continua. – Ninguém vai falar nada...
Tudo bem. BARROS! – o homem chega – Pode prender as duas. – ela se levanta. –
Vou pegar água.
Simone sai
da sala. Barros percebe que esqueceu as algemas e sai para buscá-las.
Alice
sorri: Quem diria que um dia estaríamos dividindo uma culpa.
Clarice
furiosa: Quem é Nelson?
Alice
vira-se: Um amigo meu. Ele não mora aqui. Mas me ajuda sempre que pode. Mas ele vai
voltar, fique tranquila.
Clarice:
Conta logo pra delegada quem é Nelson e acaba de uma vez com essa história.
Será que você é tão burra e não percebe que se você disser quem é Nelson a polícia
vai investigar ele?
Alice
sorri: X9 morre cedo. Não sabia disso? E eu sou jovem demais pra morrer. Eu
tenho outra proposta pra você. Eu quero fazer uma aliança contigo! Eu faço o
Sérgio retirar a queixa de tudo, mas você vai ter que me devolver tudo que me
pegou. Se o Sérgio tirar a queixa nós duas se livramos disso tudo. – ela segura
as mãos de Clarice. – É pegar ou largar... A-M-I-G-A!
As
duas se encaram.
Cena 6. Rio de Janeiro - Urca / Apt. da Eliane / Noite
Eliane está
sentada no sofá. Toda produzida, ela espera por Tiago.
Tiago
entra: Cheguei meu amor. – ele fecha a porta. – Está toda produzida. Alguma
ocasião especial?
Eliane se
levanta e ajeita o vestido: Preparei um jantar especial. Sua comida predileta:
carne ao molho madeira com batata sauté. E de sobremesa: pudim!
Tiago a
beija: Isso tudo é pra me agradar? Você não existe. – ele diz entre os beijos.
– Tenho uma surpresa pra você.
Tiago se
afasta e tira as alianças do bolso.
Eliane
radiante: Não me diga que...
Tiago
sorri: Nossas alianças da renovação de votos. Comprei a mais cara e a mais bela
pra te agradar. Você merece. E também já marquei a data da renovação de votos.
Eliane o
abraça: Você é o melhor marido! – ela se afasta, radiante – Vamos jantar? A comida vai
esfriar.
Tiago a
beija: A gente esquenta depois! – ele a beija intensamente.
O clima
começa a ficar quente e os dois vão para o quarto.
Cena 7. Rio de Janeiro – Leme / Apt. da Clarice / Noite
Luigi abraça Júlia: Calma vai ficar
tudo bem!
Júlia chorando: Como tudo bem,
Luigi? Minha mãe acabou de ser presa e eu não sei nem o porquê. Meu Deus que
tormento.
Luigi acariciando a namorada: Eu
sei que é horrível ficar preso, mas ela vai conseguir superar. Sua mãe é mais
forte que qualquer problema.
Júlia se afasta e Luigi enxuga as
lágrimas dela: Me leva até a delegacia. Por favor. Eu preciso saber como minha
mãe está.
Luigi se ajeita na cama: Claro que
levo. Eu só preciso passar em casa e pegar o carro. Você vai comigo ou me
espera?
Júlia: Eu vou com você. Meu Deus
parece que um vendaval passou por aqui. E no meio desse vendaval eu tento
buscar o meu equilíbrio, mas juro está difícil!
Os dois se abraçam novamente.
Paralelo à cena...
Alice e
Clarice perambulam do lado de fora da sala.
Clarice desesperada:
Leandro e os meus filhos não merecem passar por essa humilhação de ver a mãe na
cadeia. Deus queira que eles desistam de vir aqui.
Simone
chega: Alice! Chegou a hora do seu depoimento.
Na sala de Simone...
Alice se
senta: Esse depoimento será o definitivo? Qualquer coisa que eu disser aqui
poderá ser prejudicial a mim. – Simone faz que sim. – Posso começar?
Simone pega
um papel e uma caneta: Deve!
Os
gravadores se acionam.
Alice
começa a contar uma versão de um suposto assalto. Durante o depoimento, a
delegada faz algumas perguntas e a mulher, atentamente, responde todas.
Seguindo um roteiro que criou juntamente com Clarice, a delegada parece
acreditar na história. Ao fim do depoimento...
Simone
fecha o bloco e desliga os gravadores: Então você resolveu mudar a sua
história. Você sabe que isso pode te levar pra prisão. Eu não sou tão burra
assim.
Alice: Eu
confesso ter mentido para ferrar com a vida da Clarice. Mas eu não quero entrar
no jogo dela. Tenho que me mostrar superior. Essa é a versão original da
história. O que aconteceu foi um assalto. Você pode perguntar o enfermeiro que
socorreu o Sérgio. Eu avisei a ele que tinha sido assalto.
Simone
furiosa: Eu não estou convencida com essa sua história. Mas já que você contou
tudo está liberada!
As
duas se encaram sorrindo. Alice se levanta e sai.
Cena 8. Rio de Janeiro – Lagoa / Apt. da Alice / Noite
Petrônio
passa pela portaria. E como de rotina o porteiro está dormindo. Ele vai até o
apartamento de Alice e toca a campainha freneticamente.
Gioconda
abre a porta: Você de novo por aqui?
Petrônio
invade a casa: Cadê a Alice? ONDE ESTÁ A ALICE?
Na portaria... Luigi e Júlia chegam.
Gioconda
fecha a porta: A dona Alice não se encontra. É melhor você se retirar. Da
última vez que você apareceu por aqui trouxe problemas!
Petrônio
furioso: Cala a boca meia tigela! ME RESPONDE: CADÊ A ALICE?
Os jovens
entram.
Luigi
estranha a confusão: Gioconda, o que está acontecendo aqui? Quem é esse homem?
Gioconda:
Esse homem já esteve aqui uma vez e trouxe problemas pra essa casa. Agora ele
está perguntando onde está à dona Alice e eu não quero contar.
Luigi
estranha: Não quer contar? Foi minha mãe que pediu isso?
Gioconda: É
vergonhoso.
Luigi ri: O
que é vergonhoso, Gioconda?
Gioconda:
Contar que a dona Alice foi presa!
Luigi
assustado: A MINHA FOI PRESA?
Gioconda
perplexa: Você não sabia?!
Luigi
e Júlia se entreolham assustados, desconfiados de que algo está acontecendo e
isso envolve suas famílias.
Cena 9. Rio de Janeiro – Leblon / Apt. da Melissa / Noite
Melissa
chega em casa e encontra Ferraz jogado no sofá.
Melissa
bate a porta forte: Ferraz! – o homem desperta. – Mais uma vez você dormindo no
sofá. Vai pro quarto.
Ferraz se
senta ainda zonzo: Será que não tem um dia que você me deixe em paz? Todo dia
você arruma um pretexto pra brigar comigo.
Melissa se
aproxima: Você me dá motivos para isso. – ela sente um cheiro de bebida. –
Nossa Ferraz vai tomar um banho. VOCÊ ESTÁ FEDENDO!
Ferraz
agarra a mulher: Cheiro de homem. Cheiro de macho! Vai me dizer que não gosta?
– ele vai todo fogoso.
Melissa o
empurra: SAI DAQUI. – ele cai no sofá.
Ferraz se
levanta furioso: Qual foi? Deu pra curtir da outra fruta agora?
Melissa
perplexa: Como você é ignorante! Se eu estivesse gostando da “outra fruta” eu não teria problemas em
assumir isso. Seu preconceituoso!
Ferraz
segura Melissa pelo pescoço: VOCÊ VIROU ESSAS INVERTIDAS SUA CACHORRA?
Melissa se
solta de Ferraz: TIRA ESSAS MÃOS NOJENTAS DE MIM! – ela lhe dá um tapa na cara.
Ferraz
rebate o tapa: VOCÊ TÁ MALUCA?
Melissa se
recupera do tapa: O respeito acabou, Ferraz. Todo dia a gente arruma um
pretexto pra brigar. E todo dia são motivos banais. Eu cansei de ser saco de
pancada pra você quando você está querendo desabafar. Eu cansei de ser sua
escrava. Eu preciso viver.
Ferraz se
arrepende: Me desculpa. Eu não queria ter feito isso.
Melissa
chorando: Sempre as mesmas desculpas. Eu estou farta delas. Eu vou tomar uma
decisão e você vai ter que entender. EU QUERO O DIVÓRCIO!
Ferraz fica
sem reação por um tempo. Os dois se encaram e Melissa estranha. Ferraz vai
tomando uma grande proporção de ódio. Ele pega um vaso e o quebra na cabeça de
Melissa.
Ferraz fora
de si: VOCÊ É MINHA MELISSA. VOCÊ É MINHA!
Melissa cai
no chão com um corte na cabeça. Ferraz parece bem confuso. A mente dele começa
a girar e ele deita no sofá.
Ferraz
zonzo: Você é minha Melissa. Minha!... – ele repete isso várias vezes.
Cena 10. Rio de Janeiro – Catete / Apt. da Branca / Noite
A mulher
toma um chá enquanto lê umas revistas. A campainha toca. Ela se levanta, ajeita
seu vestido e vai atender a porta. É Stacy. As duas se encaram por um tempo.
Foca na imagem de Branca, surpresa com a presença da menina.
Fim do Capítulo 18!


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